(“Cooperatore Paolino”, N° 7/2006, p.27 )
Levamos ao conhecimento dos leitores a narração de um evento, do qual a protagonista foi Ir. Uraliana Lo Scialpo fsp, quando era missionária na Venezuela.
Depois de quatro horas de viagem, à metade do caminho, nos demos conta que o combustível estava terminando. Paramos para abastecer. Retomamos a nossa viagem sem nos darmos conta que fechando o tanque permanecia uma grande parte molhada que atingia até a roda posterior. Depois de alguns quilômetros vi sair daquela parte uma chama. Disse à motorista para parar, porque o fogo já estava à altura de dois metros. Respondeu-me: não consigo frear. E eu: Use o freio de mão. Tomada de pânico, comecei a gritar: Primeira Mestra, salva-vos! Repeti muitas vezes. Depois de um certo tempo, o carro parou de repente. Saímos do carro e nos demos conta que estávamos à beira de um precipício.
Cada uma, quem com plantas, quem com terra, quem tirando o avental procuramos apagar o fogo, mas não dava sinal de diminuir. De repente vimos duas mãos com um grande extintor, que com três ou quatro sopradas apagou a chama. Que alívio! Voltamos-nos imediatamente para agradecer o nosso salvador, mas não vimos ninguém de nenhuma parte. Naquele momento me veio espontâneo exclamar: “Obrigada, Primeira Mestra, o Senhor, pelo tua mediação nos salvou de cair no buraco e de morrermos queimadas!”